Vem aí, neste dia 15 de dezembro de 2011 mais uma edição(a terceira nesse formato) do nosso NATAL DOS ARTISTAS.Esse evento que conta cada dia com mais representantes da arte de Goiás começou com uma ideia minha de confratenizar com colegas queridos e talentosos que haviam dividido comigo o palco no ano de 2006, nas peças Pluft, O fantasminha e Uma vez por semana,ambas comandadas pela famosa Cia Carlos Moreira,por onde tem passado tantos grandes artistas desse estado. Fizemos , na época um amigo secreto entre os colegas de elenco e foi muito bom.Depois disso, navegando por outros mares,motivada por outro sucesso chamado E(cs)xtas(y)e, uma história de Romeu e Julieta, comandada pela batuta do inenarrável Wellington Dias (uma mistura de Jorge Fernando com Miguel Falabella goiano),onde encontrei uma turminha (da Mônica) que fez toda diferença em minha vida,fizemos o mesmo esquema de amigo secreto no Natal.No ano seguinte, ainda com essa trupe inseparável e alguns agregados (sempre artistas), tive a ideia de fazer um amigo secreto diferente, digno dos criativos participantes, em que ao invés de participarmos como pessoas, participaríamos como personagens, cada um com a sua identificação.Foi um sucesso ! Saimos até no jornal mais badalado da cidade.Nessa versão,em tempos de mundos virtuais, usei a ajuda de um site chamado amigosecreto.com ,que faz quase todo serviço por nós.Sorteia os amigos e mantem nossa identidade "secreta", em proteção.Bem, se é que se pode se esconder atrás de algum personagem ... Fazemos pela pura diversão, afinal, o ser humano é sempre tão bandeiroso em suas escolhas que no dia da revelação fazemos até um bolão ,presenteando em dinheiro o participante que acertar mais pessoas e seus personagens. É muito divertido.Eu nem preciso dizer que o meu personagem sempre é DES-COBERTO pela absoluta maioria,até porque uma boa histérica que se preza, usa no máximo um bom véu transparente pra se "ocultar", não é ? No ano passado , eu era nada mais, nada menos que Scarlet Ohara (de...E O vento Levou). Esse ano, quem se arrisca a adivinhar ?? rsrsr Um brinde à FANTASIA !!!
Este é o site pessoal de Mirelle Araújo. Psicóloga/psicanalista Atriz Coreógrafa. Site profissional da atriz: www.soencena.com
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
CAMBALHOTAS, O MUSICAL EXCELENTE
Mais uma das mil histórias de sucesso do GRUPO DANÇARTE.Desta vez , trabalhando em família, temos a grata presença de mais dois talentosos artistas compondo a cena, as músicas e o roteiro.É... parece que está no sangue.Modestamente... Com vocês : Hugo Vaz ,Yuri Vaz,Roger Faria na produção de vídeo, fotos e filmagem com sua CALANGOQUERI.E claro, essa que voz fala no papel de Carmesina.#vemgente
http://www.calangoqueri.com/blog/2011/12/01/cambalhotas-o-musical-excelente/
http://www.calangoqueri.com/blog/2011/12/01/cambalhotas-o-musical-excelente/
Marcadores:
Calango que ri,
calangoqueri,
cambalhotas,
Carmesina,
Hugo Vaz,
Mirelle Araújo,
musical,
Roger Faria,
Studio Dançarte,
Yuri Vaz
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
O PALHAÇO de Selton Mello
Ahh... Como é bom falar de Selton Mello... (Ator e diretor do filme " O PALHAÇO" ,ao qual acabo de assistir)
Bem, primeiro que falar de arte é bobagem, né? Reduz o seu propósito.Arte é pra sentir e não pra falar.Mas o filme de Selton, me desconcerta,pois é do tamanho do seu talento e da sua delicadeza artística. Os pais no cinema (desavisados) que levaram suas crianças, certamente motivados pelo nome do filme, logo nos primeiros minutos entenderam o equívoco. E há que se saber: não é porque é alegoria, que é pra criança,assim como não é porque é desenho animado, que é infantil.E embora sejamos todos ' velhas crianças' o filme é adulto pra caramba.
Enfim, o filme de Selton trata do palhaço à procura de sua alma .O personagem descobre o que todo artista deve descobrir ; que sem alma ele não consegue fazer o outro rir;que pra vender sua graça, é preciso acreditar nela.De outra forma, o que explano é o meu vazio.E é justamente do furo que Selton vai falar.O palhaço vai falar da falta e do desejo.E como sabe fazer bem feito,redondinho. A gente ri e chora assistindo. Suspira e reflete. Respira e se identifica,porque somos nós o palhaço. Em busca de: coragem para sermos nós mesmos (tal como a menina da espada - a mulher mais corajosa do mundo), em busca de amor (que pode ser da Ana, da fulana ou da menina que sorri no caminhão), em busca de ar,de alívio (que pode ser o ventilador que ele alucina e idealiza),em busca da gente mesmo.O pai (feito pelo irretocável Paulo José), figura crucial e definitiva, lhe deu um lugar;um lugar no espelho.O lugar do palhaço filho , no circo do palhaço pai.E foi tão bonito quando num ato de amor, lhe liberou para se deslocar e se despregar da estória dele mesmo, para a qual (agora guiado pelo próprio desejo), ele retorna (como não poderia deixar de ser) regojizado de si,trazendo sua própria estória.(tão bem representado pelas cenas onde ele descobre que precisa fazer a sua carteira de IDENTIDADE para ser alguém reconhecido como alguém).
O filme fala tão bem da falta,e de questões outras tantas, que para mim, mera espectadora, não lhe falta nada. Lindo! Lindo! Lindo Selton ! Aplausos, por favor.
Bem, primeiro que falar de arte é bobagem, né? Reduz o seu propósito.Arte é pra sentir e não pra falar.Mas o filme de Selton, me desconcerta,pois é do tamanho do seu talento e da sua delicadeza artística. Os pais no cinema (desavisados) que levaram suas crianças, certamente motivados pelo nome do filme, logo nos primeiros minutos entenderam o equívoco. E há que se saber: não é porque é alegoria, que é pra criança,assim como não é porque é desenho animado, que é infantil.E embora sejamos todos ' velhas crianças' o filme é adulto pra caramba.
Enfim, o filme de Selton trata do palhaço à procura de sua alma .O personagem descobre o que todo artista deve descobrir ; que sem alma ele não consegue fazer o outro rir;que pra vender sua graça, é preciso acreditar nela.De outra forma, o que explano é o meu vazio.E é justamente do furo que Selton vai falar.O palhaço vai falar da falta e do desejo.E como sabe fazer bem feito,redondinho. A gente ri e chora assistindo. Suspira e reflete. Respira e se identifica,porque somos nós o palhaço. Em busca de: coragem para sermos nós mesmos (tal como a menina da espada - a mulher mais corajosa do mundo), em busca de amor (que pode ser da Ana, da fulana ou da menina que sorri no caminhão), em busca de ar,de alívio (que pode ser o ventilador que ele alucina e idealiza),em busca da gente mesmo.O pai (feito pelo irretocável Paulo José), figura crucial e definitiva, lhe deu um lugar;um lugar no espelho.O lugar do palhaço filho , no circo do palhaço pai.E foi tão bonito quando num ato de amor, lhe liberou para se deslocar e se despregar da estória dele mesmo, para a qual (agora guiado pelo próprio desejo), ele retorna (como não poderia deixar de ser) regojizado de si,trazendo sua própria estória.(tão bem representado pelas cenas onde ele descobre que precisa fazer a sua carteira de IDENTIDADE para ser alguém reconhecido como alguém).
O filme fala tão bem da falta,e de questões outras tantas, que para mim, mera espectadora, não lhe falta nada. Lindo! Lindo! Lindo Selton ! Aplausos, por favor.
Marcadores:
desejo,
falta,
palhaço,
Selton Mello
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)